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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Video Bay: o concorrente pirata do YouTube

O site The Pirate Bay (A Baía Pirata), com mais de 10 milhões de usuários, é bastante controverso e desde seu lançamento, no começo de 2004, a página sueca é alvo de grandes polêmicas. Seus criadores têm um relacionamento áspero com as leis de proteção a direitos autorais e militam na contramão do copyright.

Sua luta contra a rigidez das leis que protegem a propriedade intelectual alcançou altos patamares, inclusive com a criação e legalização do Partido Pirata da Suécia, que pretende eleger congressistas e então debater estas leis.

Peter Sunde (seu criador) e companhia aprontam mais uma contra a indústria fonográfica. Não é nada de novo, mas é algo que prometer ser mais uma pulga atrás da orelha de gravadoras e órgãos de proteção ao direito autoral. Estamos falando do portal de vídeos Video Bay, chamado extra-oficialmente de “YouTube pirata”.

Mas e qual a diferença?

Primeiramente vamos nos ater às diferenças técnicas – leia mais abaixo as diferenças “ideológicas” entre o Video Bay e os demais serviços do gênero encontrados na grande rede. A diferença básica deste para qualquer outro serviço de transmissão de vídeo (aliás, para qualquer outro site da internet) é o tipo de código HTML nele utilizado.

O Video Bay foi criado com o HTML 5, um novo código HTML que pretende facilitar a vida de todos os envolvidos na internet, sejam usuários e programadores. Através dele espera-se que a web se torne ainda mais simplificada, com “tags” específicas para determinadas ações e tudo mais. Quer saber mais? Acesse nosso artigo O que é HTML 5?!

O fato de o Video Bay utilizar HTML 5 significa que não é possível acessá-lo com qualquer navegador, pois nem todos tem suporte a ele. O Google Chrome 3.0, o Mozilla Firefox 3.5, o Opera 9.52 e o Safari 3.4 e 4 já estão prontos para este novo código. Já o Internet Explorer, mesmo em sua oitava e atual versão, não possui suporte para este código.
Ideologia em primeiro lugar!